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17 de abril de 2012

Rodrigo Campos.

Hoje completa 35 anos um jovem compositor brasileiro. Seu nome, Rodrigo Augusto de Campos, mas conhecido apenas como Rodrigo Campos. Cantor, compositor e instrumentista (violonista, cavaquinista e percussionista), nasceu no dia 17 de abri de 1977 em Conchas, estado de São Paulo. Iniciou sua carreira artística tocando cavaquinho e percussão em rodas de samba em São Mateus, São Paulo. Estudou teoria e violão popular na Fundação das Artes de São Caetano do Sul. 
Integrou, juntamente com Luísa Maita (voz), Morris Picciotto (violão), Marcos Paiva (contrabaixo) e Douglas Alonso (percussão), o grupo Urbanda, com o qual lançou, em 2003, um CD de mesmo nome, contendo suas composições “Além do Mais” e “Caminho das Pedras”, ambas com Tainã e Victor Hugo Pessoa, “Para Onde Vão os Meninos de São Mateus” e “Baque Solitário”, ambas com Morris Picciotto, “São Mateus” (c/ Marcos Paiva), além de “Homem Coco” e “Toada Cigana”, ambas de Morris Picciotto, “Segredo” e “Vagante”, ambas de Eloisa Elena e Morris Picciotto, “São Mateus” (Rodrigo Campos e Marcos Paiva), “Madrugada” (Luísa Maita), “A dama do lotação” (Eloisa Elena e Luísa Maita), “Roda Pião” (Daniel Taubkin e Fernando Falcão), “Filhos de Gandhi” (Gilberto Gil) e “Pipoca” (Zé da Flauta e Fernando Falcão). Em seguida, suas canções começaram a ser gravadas por vários artistas, entre os quais Mariana Aydar, Fabiana Cozza, Dayse Cordeiro, Luisa Maita, Ana Luiza & Luis Felipe Gama e Juliana Amaral e Quinteto em Branco e Preto e como instrumentista, atuou com Curumim, Céu, Fabiana Cozza, Luisa Maita e Daniel Taubkin.
Em 2009, lançou o CD “São Mateus Não é Um Lugar Tão Longe Assim”, contendo suas composições “Para Onde Vão os Meninos de São Mateus” (c/ Morris Picciotto), Brother José” (c/ Beto Villares), “Fim da Cidade”, “Os Olhos Dela”, “Califórnia Azul”, “Amor na Vila Sônia”, “Cavaquinho”, “Sem Estrela”, “Salve Fabrício”, “Lúcia”, “Isac”, “Mangue e Fogo”, “Rua Três” e “Que Santo é Esse”. O disco, produzido por Beto Villares, contou com a participação de Luísa Maita (voz), Benjamim Taubkin (piano e Fender Rhodes), Sérgio Reze (bateria), Beto Villares (baixo elétrico, baixo eletrônico, guitarra, piano, sintetizador, mellotron, ukulele, guitarrón e Fender Rhodes), Curumin (bateria e voz), Gui Amabis (programações e vocais), André Édipo (guitarra), Missionário José (baixo elétrico, programações e vocais), Antônio Pinto (piano e bateria), Ubaldo Versolato (saxofone barítono), Antônio Pinto (cavaquinho, baixo elétrico, mellotron, piano, bateria e programações), João Lenhari (trompete e flugelhorn), João Taubkin (baixo elétrico), Edu Salmaso (bateria), Pepe Cisneros (mellotron), Betina Stegmann (violino), Marcelo Jaffé (viola de arco), Nelson Rios (violino), Robert Suetholz (violoncelo), Sidney Borgani (trombone), Edmilson Capelupi (violão de aço 7 cordas), Teresa Maita (vocais), DJ Marco (scratch), Douglas Alonso (percussão), Edmilson Capelupi (violão 7 cordas), Mauricio Alves (percussão), Dimos Goudaroulis (violoncelo) e Lula Alencar (acordeom). Fez show de lançamento do CD no Teatro Rival Petrobras, acompanhado pelos músicos Marcelo Cabral (baixo e violão de sete cordas), Douglas Alonso (percussão e bateria), Qai-fi (guitarra, trombone e teclados) e DJ Marco (scratches e programações), além da participação especial da cantora Luisa Maita.
Ao lado de Romulo Fróes (voz), Kiko Dinucci (voz, violão e cavaquinho) e Marcelo Cabral (baixo acústico), formou o grupo Passo Torto, com o qual lançou, em 2011 um CD de mesmo nome, contendo suas composições “Cidadão”, “Três Canções Segunda-Feira”, “Da Vila Guilherme Até o Imirim”, “Sem Título, Sem Amor” e “Detalhe Azul”, todas com Romulo Fróes, “Faria Lima Pra Cá”, “Samuel” e “Cavalieri”, todas com Kiko Dinucci, e “É Mesmo Assim” (c/ Kiko Dinucci e Romulo Fróes), além de “A música da mulher morta” e “Por Causa Dela”, ambas de Romulo Fróes e Kiko Dinucci. O disco é uma co-produção do grupo com Maurício Tagliari, que participou, ao violão, na faixa “Por causa dela”.
Tem canções gravadas por Luísa Maita – “Desencabulada” (c/ Luis Felipe Gama), “Mira e veja” (c/ Morris Piccioto) e “Maria e Moleque” -, Romulo Fróes – “Cilada” e “Onde Foi Que Nunca Vem”, parcerias de ambos com Clima -, Luis Felipe Gama e Ana Luiza – “Balada de Oxum Obotó “(c/ Luis Felipe Gama), Mariana Aydar – “Beleza” (c/ Luísa Maita) -, Danilo Moraes – “Na Volta do Pari”, parceria de ambos – e Dayse Cordeiro – “O Samba e a Luz” (c/ Elio Camalle). 
(Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira)

Caminho das Pedras 
(Rodrigo Campos / Tainã / Victor Hugo Pessoa) 

Entre acordes guaranis
Encheu de buritis o boulevard
Pra ver seu país
Coro de bis além do mar
Brasil de brasis
Dourado e luz, Paris de cá
No rastro das águas
Bebia da fonte
Rasgava horizonte e muito mais
Nos rios e quedas, caminho das pedras
Que levou Jobim aos pantanais
Fez das baianas, porta-voz desse país
De araras e bananas...De araras e bananas 

Rua Três 
(Rodrigo Campos) 

Ele não sabia como explicar
Tinha trinta anos de repente, ali
Era o gurufim do Mané da Três, ex-vizinho de portão, 

Já fazia tempo não voltava ali
Tinha vinte e nove uma semana atrás,
Quase era feliz, não como sonhou e o Mané desencarnou 

O Mané não era um amigo assim tão bom
Mas era hora de voltar
São Mateus não era um lugar assim tão longe 

Encontrou Jadir durante o ritual
Perguntou da Cris e da Maria Inês,
Crislaine casou e a Maria Inês se formou em nutrição. 

Cris, menina prosa, corpo escultural
Linda e geniosa a Maria Inês
A primeira vez e o primeiro amor, todos dois na Rua Três 

O Mané não era um amigo assim tão bom
Mas era hora de voltar
São Mateus não era um lugar assim tão longe 

Procurou Ceci depois do funeral
Sua confidente no segundo grau
E ao anoitecer se emocionou com o luar da Rua Três, 

Ele não sabia como explicar
Tinha trinta anos de repente, ou não,
Inda de manhã tinha dezesseis, namorando a linda Inês 

O Mané não era um amigo assim tão bom
Mas era hora de voltar
São Mateus não era um lugar assim tão longe

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Bragança Paulista, SP
A Ala de Compositores da Faculdade do Samba Dragão Imperial possui cerca de 40 membros, dos quais grande parte todos os anos escrevem e participam do concurso da escolha do samba enredo da Azul e Rosa. Os Poetas Imperiais, como também são denominados, realizam rodas de samba semanais nas quais relembram sambas de diversos ícones desse ritmo brasileiro, com um tempêro todo seu na "quase famosa" Panela Imperial, que inclusive já se apresentou em algumas cidades, como Serra Negra, além da sua Bragança Paulista. Esse blog é um veículo para a divulgação das atividades da Ala, de dados culturais relativos ao samba, além de ser um espaço para que nossos compositores divulguem suas letras, os áudios de seus sambas, postem fotos de eventos realizados e muito mais...

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