Para inaugurar nossa proposta, após curiosamente ter notado que a data de hoje marca a fundação de uma grande agremiação carnavalesca, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense, escola de samba do Rio de Janeiro, nossa Ala presta uma singela homenagem a mesma, apresentando um breve artigo sobre sua história.
Sediada no bairro de Ramos, foi fundada em 6 de março de 1959 por Amaury Jório e alguns remanescentes de uma outra agremiação local, já extinta, o Recreio de Ramos, sendo eles Oswaldo Gomes Pereira, Elísio Pereira de Mello, Agenor Gomes Pereira, Vicente Venâncio da Conceição, José da Silva (Zé Gato), Jorge Costa (Tinduca), Francisco José Fernandes (Canivete), Manoel Vieira (Sagüi) e Aloísio Soares Braga (Índio).
O nome escolhido foi uma homenagem a Imperatriz do Brasil Dona Leopoldina Von Habsburg, a primeira esposa do Imperador Dom Pedro I .
A Zona da Leopoldina, onde a escola se localiza, ao contrário do podemos imaginar, é um tradicional foco de resistência de cultura popular brasileira. Essa região carioca sempre foi tão importante e famosa na qualidade de seu carnaval e competência de seus sambistas quanto seus rivais subúrbios da central. Prova disso é que ali se encontra o maior e mais famoso Bloco Carnavalesco do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos, fundado em 1961, dois anos depois do surgimento da Imperatriz.
Pelas pesquisas realizadas, nota-se que desde sua fundação, a Imperatriz Leopoldinense se preocupou com a difusão do saber. A reunião que a fez surgir, realizada na casa do farmacêutico Amauri Jório tinha um objetivo: fundar uma grande escola de samba, que agregasse, em seus quadros, a nata dos sambistas da Zona da Leopoldina e que pudesse suceder o Recreio de Ramos, bloco que saia ao lado da linha do trem e a escola de samba Unidos da Capela. A idéia de se fundar a escola de samba, se deu muito pelo fato da necessidade de se ter na região uma entidade carnavalesca à altura do Recreio de Ramos e cujos freqüentadores eram integrantes da mais alta estirpe musical da cidade, sendo exemplos disso: Armando Marçal, Pixinguinha, Villa-Lobos, Heitor dos Prazeres, Bidê (Alcebíades Barcelos), Mano Décio da Viola e outros mais.
Segundo contsa, Amauri Jório era conhecido por sua grande habilidade política, tendo retirado das agremiações e blocos da Zona da Leopoldina a elite do samba, o que eles tinham de melhor, num árduo trabalho de garimpagem, escolhendo e convencendo os sambistas a se juntarem na nova escola, completando um grupo que foi incumbido de legalizar a escola e criar seu Regimento Interno.
A escolha das cores, pelo que se apurou, provocou intensos debates. Vicente Venâncio conseguiu aprovar o verde e branco, recordando as cores de sua escola madrinha - a Império Serrano - de tantas glórias já então. A Bandeira cujo desenho é de autoria de Agenor Gomes Pereira e o ícone mais importante da heráldica Leopoldinense, tendo sido definido que deveria ser, mais do que um símbolo da escola, o símbolo de toda a região no entorno.
Sendo assim, foi definido que o pavilhão deveria possuir onze estrelas, as quais representariam estações da linha férrea, simbolizando os bairros de Triagem, Manguinhos, Bonsucesso, Olaria, Penha, Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral, determinando-se que uma dessas estrelas representaria em destaque, Ramos, o bairro-berço da escola.
As disposições dos elementos na bandeira mudaram ao longo da primeira década de vida da Imperatriz, mas não alteraram muito a idéia original ao longo dos anos. O formato atual nasceu no início dos anos 70, quando a escola passou oficialmente a adotar o dourado, tornando-se assim uma agremiação tricolor
No mesmo ano de 1959, a escola conseguiu o Alvará de Localização, sendo a pioneira neste fato, fixando sede na casa de Amauri Jório, tendo ele próprio comprado os trinta primeiros instrumentos da bateria da Escola, quantidade que hoje pode parecer pequena, em face da imensa proporção que as escolas cariocas demonstram, mas que para a época era um número era bastante expressivo.
A história do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, ao longo dos seus 50 anos de existência, é marcada pelo pioneirismo das realizações feitas por esta agremiação. Num breve resumo, a história da Imperatriz Leopoldinense se pode concluir que foi construída pela tríade do idealismo, empreendimento e pioneirismo.
Primeira tri-campeã do Sambódromo, a escola se orgulha de seus desfiles considerados pela crítica como ao mesmo tempo originais e luxuosos, característicos de seus principais carnavalescos ao longo de sua história, como Arlindo Rodrigues, Max Lopes, Viriato Ferreira e Rosa Magalhães. Ainda assim, sofreu críticas algumas vezes, especialmente durante a década de 1990, por fazer carnavais por vezes excessivamente técnicos, sendo portanto, na avaliação destes, uma escola que desfilaria para os jurados, e não para o público
A agremiação foi campeã do Grupo Especial da capital carioca nos anos de 1980, 1981, 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001, sendo a única escola de samba do Rio de Janeiro que obteve nota máxima em todos os quesitos, no desfile principal por três vezes, isso nos asno de 1980,1989 e 2001.
Registramos assim nossa humilde lembrança a esta destacada agremição carioca nos seus 53 anos de existência... Parabéns à Imperatriz Leopoldinense!.
Fonte de pesquisas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/GRES_Imperatriz_Leopoldinense
http://www.imperatrizleopoldinense.com.br/historia/index.html
http://www.compositoresdaimperatriz.com.br/historia.asp
Sediada no bairro de Ramos, foi fundada em 6 de março de 1959 por Amaury Jório e alguns remanescentes de uma outra agremiação local, já extinta, o Recreio de Ramos, sendo eles Oswaldo Gomes Pereira, Elísio Pereira de Mello, Agenor Gomes Pereira, Vicente Venâncio da Conceição, José da Silva (Zé Gato), Jorge Costa (Tinduca), Francisco José Fernandes (Canivete), Manoel Vieira (Sagüi) e Aloísio Soares Braga (Índio).
O nome escolhido foi uma homenagem a Imperatriz do Brasil Dona Leopoldina Von Habsburg, a primeira esposa do Imperador Dom Pedro I .
A Zona da Leopoldina, onde a escola se localiza, ao contrário do podemos imaginar, é um tradicional foco de resistência de cultura popular brasileira. Essa região carioca sempre foi tão importante e famosa na qualidade de seu carnaval e competência de seus sambistas quanto seus rivais subúrbios da central. Prova disso é que ali se encontra o maior e mais famoso Bloco Carnavalesco do Rio de Janeiro, o Cacique de Ramos, fundado em 1961, dois anos depois do surgimento da Imperatriz.
Pelas pesquisas realizadas, nota-se que desde sua fundação, a Imperatriz Leopoldinense se preocupou com a difusão do saber. A reunião que a fez surgir, realizada na casa do farmacêutico Amauri Jório tinha um objetivo: fundar uma grande escola de samba, que agregasse, em seus quadros, a nata dos sambistas da Zona da Leopoldina e que pudesse suceder o Recreio de Ramos, bloco que saia ao lado da linha do trem e a escola de samba Unidos da Capela. A idéia de se fundar a escola de samba, se deu muito pelo fato da necessidade de se ter na região uma entidade carnavalesca à altura do Recreio de Ramos e cujos freqüentadores eram integrantes da mais alta estirpe musical da cidade, sendo exemplos disso: Armando Marçal, Pixinguinha, Villa-Lobos, Heitor dos Prazeres, Bidê (Alcebíades Barcelos), Mano Décio da Viola e outros mais.
Segundo contsa, Amauri Jório era conhecido por sua grande habilidade política, tendo retirado das agremiações e blocos da Zona da Leopoldina a elite do samba, o que eles tinham de melhor, num árduo trabalho de garimpagem, escolhendo e convencendo os sambistas a se juntarem na nova escola, completando um grupo que foi incumbido de legalizar a escola e criar seu Regimento Interno.
A escolha das cores, pelo que se apurou, provocou intensos debates. Vicente Venâncio conseguiu aprovar o verde e branco, recordando as cores de sua escola madrinha - a Império Serrano - de tantas glórias já então. A Bandeira cujo desenho é de autoria de Agenor Gomes Pereira e o ícone mais importante da heráldica Leopoldinense, tendo sido definido que deveria ser, mais do que um símbolo da escola, o símbolo de toda a região no entorno.
Sendo assim, foi definido que o pavilhão deveria possuir onze estrelas, as quais representariam estações da linha férrea, simbolizando os bairros de Triagem, Manguinhos, Bonsucesso, Olaria, Penha, Penha Circular, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas e Vigário Geral, determinando-se que uma dessas estrelas representaria em destaque, Ramos, o bairro-berço da escola.
As disposições dos elementos na bandeira mudaram ao longo da primeira década de vida da Imperatriz, mas não alteraram muito a idéia original ao longo dos anos. O formato atual nasceu no início dos anos 70, quando a escola passou oficialmente a adotar o dourado, tornando-se assim uma agremiação tricolor
No mesmo ano de 1959, a escola conseguiu o Alvará de Localização, sendo a pioneira neste fato, fixando sede na casa de Amauri Jório, tendo ele próprio comprado os trinta primeiros instrumentos da bateria da Escola, quantidade que hoje pode parecer pequena, em face da imensa proporção que as escolas cariocas demonstram, mas que para a época era um número era bastante expressivo.
A história do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, ao longo dos seus 50 anos de existência, é marcada pelo pioneirismo das realizações feitas por esta agremiação. Num breve resumo, a história da Imperatriz Leopoldinense se pode concluir que foi construída pela tríade do idealismo, empreendimento e pioneirismo.
Primeira tri-campeã do Sambódromo, a escola se orgulha de seus desfiles considerados pela crítica como ao mesmo tempo originais e luxuosos, característicos de seus principais carnavalescos ao longo de sua história, como Arlindo Rodrigues, Max Lopes, Viriato Ferreira e Rosa Magalhães. Ainda assim, sofreu críticas algumas vezes, especialmente durante a década de 1990, por fazer carnavais por vezes excessivamente técnicos, sendo portanto, na avaliação destes, uma escola que desfilaria para os jurados, e não para o público
A agremiação foi campeã do Grupo Especial da capital carioca nos anos de 1980, 1981, 1989, 1994, 1995, 1999, 2000 e 2001, sendo a única escola de samba do Rio de Janeiro que obteve nota máxima em todos os quesitos, no desfile principal por três vezes, isso nos asno de 1980,1989 e 2001.
Registramos assim nossa humilde lembrança a esta destacada agremição carioca nos seus 53 anos de existência... Parabéns à Imperatriz Leopoldinense!.
Fonte de pesquisas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/GRES_Imperatriz_Leopoldinense
http://www.imperatrizleopoldinense.com.br/historia/index.html
http://www.compositoresdaimperatriz.com.br/historia.asp
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