Menino de quarenta e sete, de ti ninguém se esquece... Relembrar a letra desse lindo samba me faz acreditar que hoje seja mesmo um desses dias em que muita gente deve ter acordado com um sorriso aberto no rosto, um sorriso alegre, sincero e feliz, daquele tipo de sorriso que brota sem que se dê conta ou sem entender bem porque, mas que, lá, bem dentro do coração desses que são apaixonados pelo samba, se acha o real motivo, o qual se revela com aquele ar leve e brejeiro, talvez originário lá dos lados de Madureira no Rio de Janeiro, herdeiro de um prazer que ainda existe com a mesma poesia e encantamento de sempre no Morro da Serrinha. Motivo que ganha esse toque todo especial no dia de hoje por marcar a data de fundação de uma das mais tradicionais e queridas escolas de samba da acidade do Rio de Janeiro, a Império Serrano. Império do grande mestre Silas de Oliveira, de Mano Décio da Viola, de Anicéto, de Mestre Fuleiro, de Dona Ivone Lara, de Roberto Ribeiro, de Beto Sem Braço, de Aluízio Machado, de Arlindo Cruz e de outros tantos expoentes do samba carioca.

Falar da Império Serrano é muito prazeroso, sua importância na história do samba carioca é inegável, sua Ala de Compositores é respeitadissima e sua Velha Guarda tão querida quanto as demais. Ouvir a sua bateria, chamada de "A Sinfônica do Samba" e cuja característica principal é o toque de seus agogôs, é certeza de encantamento e alegria, enfim, são tantos atributos e adejtivos que a escola não poderia se utilizar de outro “slogan”, digamos assim, que não este : “Império Serrano, uma “Escola” de Samba” .
Em nosso parabéns para a Grande Império Serrano, saudamos a querida escola de Madureira em seus 65 anos de existência, lutas, conquistas e muito SAMBA, deixando aqui os versos do samba cujo início deu começo a este texto, “Menino de 47”, composto pelos compositores imperianos Nilton Campolino e Molequinho.
Menino de quarenta e sete / De ti ninguém esquece / Serrinha, Congonha, Tamarineira / Nasceu o Império Serrano / O reizinho de Madureira / Só se falava da Portela / Da Estação Primeira de Mangueira / Seu padrinho São Jorge, Santo Guerreiro / E lhe deu prestígio e glória / Pra sambar o ano inteiro.
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