Hoje aniversária uma grande figura do cenário musical brasilerio, o excelente Rildo Hora, a quem humildemente homenageamos com esse simples registro sobre sua história.
Rildo Alexandre Barreto da Hora, gaitista, violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro, nascido em Caruaru, no dia 20 de abril de 1939. Filho de um dentista alagoano com uma pernambucana professora de teoria musical e piano. Em 1945 mudou-se com a família para a cidade do Rio de Janeiro, indo morar no subúrbio carioca de Madureira. Aos seis anos de idade, interessou-se por harmônica de boca. Tornou-se autodidata passando a estudar o instrumento, mesmo sem mestre. Desenvolveu a sua técnica tocando frevos e choros que ouvia no rádio. Estudou harmonia, contraponto e composição na Escola de Música Pró-Arte com o maestro Guerra Peixe, que escreveu especialmente para ele "Suíte Quatro Coisas". Teve aulas de violão com Meira e com Oswaldo Soares e freqüentou outros cursos no Centro de Estudos Musicais. Ainda criança, freqüentava o botequim do Seu João e o bar do Nozinho, próximos a sua casa, em Madureira, apreciando o samba dos mestres Candeia, Waldir 59, Chico Santana, Alvaiade e Manacéa, entre outros da Portela. Aos 11 anos, tocava em festas populares pelos subúrbios do Rio de Janeiro e apresentou-se na Rádio Mayrink Veiga, no Programa Trem da Alegria, comandado pelo "Trio de Osso" (Lamartine Babo, Heber de Boscoli e Iara Sales). Nesta época, conheceu o violonista Mão de Vaca (Manoel da Conceição) e apresentou-se no programa "A Hora do Pato", na Rádio Nacional, passando a freqüentar a emissora. Aos doze anos venceu o Concurso das Gaitas Hering, na Rádio Mauá do Rio de Janeiro, patrocinado pela fábrica de Gaitas Hering. Foi convidado por Fred Williams a fazer parte do grupo de gaitistas do programa. Tocou cavaquinho em shows circenses, acompanhando cantores, e como solista de gaita de boca. Tomou parte também do programa 'Festival de Gaitas' na Rádio Nacional. Em 1958, junto com Sérgio Leite e Luis Guimarães formou o trio 'Malabaristas da Gaita'. No ano seguinte fez sua primeira composição com Gracindo Jr. "Brigamos Com o Amor", gravada por Carminha Mascarenhas. Na época da Bossa Nova, passou a tocar violão e a cantar. Em 1960, gravou um disco de 78 rpm com duas músicas: "Anjo" (c/ Alcino Diniz) e "Nem uma luz brilhou", de Gilvan Chaves. A partir do ano de 1968 passou a trabalhar como produtor musical, trabalhando na gravadora RCA. Sua primeira produção foi o LP 'Música Nossa', seguida dos discos de Antonio Carlos e Jocafi, João Bosco, Martinho da Vila e Maria Creuza. A partir daí foi estudar harmonia, contra ponto e composição com o maestro Guerra Peixe. No ano de 1971, produziu o disco "Memórias de Um Sargento de Milícias", de Martinho da Vila e um LP carnavalesco com vários artistas, no qual Mário Alves interpretou a sua canção "A vida não me leva". Em 1973, participou como gaitista, da gravação do LP "Pérola Negra", de Luiz Melodia, na música "Estácio Holly Estácio". No mesmo ano, foi produtor do LP "João Bosco", disco de estréia do cantor e compositor mineiro. Produziu no ano de 1978 o disco "Tendinha" de Martinho da Vila. No ano posterior, Ataulfo Alves Júnior, com produção sua, gravou "Velha-Guarda da Portela" e "Os Meninos da Mangueira", ambas compostas com Sérgio Cabral. Em 1987 executou na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, o "Concerto para Harmônica e Orquestra", de Villa-Lobos, sob a regência do maestro Davi Machado. Ttrabalhou com vários artistas brasileiros tais como: Martinho da Vila, Mariza Rossi, Luiz Gonzaga, Jair Rodrigues, Carlos Galhardo, Vicente Celestino,Clara Nunes, Maria Creuza, Chiquinho do Acordeom, entre outros.
Rildo Alexandre Barreto da Hora, gaitista, violonista, cantor, compositor, arranjador e produtor musical brasileiro, nascido em Caruaru, no dia 20 de abril de 1939. Filho de um dentista alagoano com uma pernambucana professora de teoria musical e piano. Em 1945 mudou-se com a família para a cidade do Rio de Janeiro, indo morar no subúrbio carioca de Madureira. Aos seis anos de idade, interessou-se por harmônica de boca. Tornou-se autodidata passando a estudar o instrumento, mesmo sem mestre. Desenvolveu a sua técnica tocando frevos e choros que ouvia no rádio. Estudou harmonia, contraponto e composição na Escola de Música Pró-Arte com o maestro Guerra Peixe, que escreveu especialmente para ele "Suíte Quatro Coisas". Teve aulas de violão com Meira e com Oswaldo Soares e freqüentou outros cursos no Centro de Estudos Musicais. Ainda criança, freqüentava o botequim do Seu João e o bar do Nozinho, próximos a sua casa, em Madureira, apreciando o samba dos mestres Candeia, Waldir 59, Chico Santana, Alvaiade e Manacéa, entre outros da Portela. Aos 11 anos, tocava em festas populares pelos subúrbios do Rio de Janeiro e apresentou-se na Rádio Mayrink Veiga, no Programa Trem da Alegria, comandado pelo "Trio de Osso" (Lamartine Babo, Heber de Boscoli e Iara Sales). Nesta época, conheceu o violonista Mão de Vaca (Manoel da Conceição) e apresentou-se no programa "A Hora do Pato", na Rádio Nacional, passando a freqüentar a emissora. Aos doze anos venceu o Concurso das Gaitas Hering, na Rádio Mauá do Rio de Janeiro, patrocinado pela fábrica de Gaitas Hering. Foi convidado por Fred Williams a fazer parte do grupo de gaitistas do programa. Tocou cavaquinho em shows circenses, acompanhando cantores, e como solista de gaita de boca. Tomou parte também do programa 'Festival de Gaitas' na Rádio Nacional. Em 1958, junto com Sérgio Leite e Luis Guimarães formou o trio 'Malabaristas da Gaita'. No ano seguinte fez sua primeira composição com Gracindo Jr. "Brigamos Com o Amor", gravada por Carminha Mascarenhas. Na época da Bossa Nova, passou a tocar violão e a cantar. Em 1960, gravou um disco de 78 rpm com duas músicas: "Anjo" (c/ Alcino Diniz) e "Nem uma luz brilhou", de Gilvan Chaves. A partir do ano de 1968 passou a trabalhar como produtor musical, trabalhando na gravadora RCA. Sua primeira produção foi o LP 'Música Nossa', seguida dos discos de Antonio Carlos e Jocafi, João Bosco, Martinho da Vila e Maria Creuza. A partir daí foi estudar harmonia, contra ponto e composição com o maestro Guerra Peixe. No ano de 1971, produziu o disco "Memórias de Um Sargento de Milícias", de Martinho da Vila e um LP carnavalesco com vários artistas, no qual Mário Alves interpretou a sua canção "A vida não me leva". Em 1973, participou como gaitista, da gravação do LP "Pérola Negra", de Luiz Melodia, na música "Estácio Holly Estácio". No mesmo ano, foi produtor do LP "João Bosco", disco de estréia do cantor e compositor mineiro. Produziu no ano de 1978 o disco "Tendinha" de Martinho da Vila. No ano posterior, Ataulfo Alves Júnior, com produção sua, gravou "Velha-Guarda da Portela" e "Os Meninos da Mangueira", ambas compostas com Sérgio Cabral. Em 1987 executou na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro, o "Concerto para Harmônica e Orquestra", de Villa-Lobos, sob a regência do maestro Davi Machado. Ttrabalhou com vários artistas brasileiros tais como: Martinho da Vila, Mariza Rossi, Luiz Gonzaga, Jair Rodrigues, Carlos Galhardo, Vicente Celestino,Clara Nunes, Maria Creuza, Chiquinho do Acordeom, entre outros.
Lançou no ano de 2000 o "Casa de samba volume 4", com a Velha Guarda da Portela e Alcione, Dudu Nobre e João Bosco, Noite Ilustrada e Cássia Eller, entre outras duplas inusitadas. Em 2001 fez a produção do disco "Chorinho" para a gravadora alemã Teldec. Neste disco, participaram Altamiro Carrilho, Carlos Malta, Sivuca, Henrique Cazes, Época de Ouro, Pedro Amorim, Joel Nascimento, Maria Teresa Madeira e Ademilde Fonseca.
Fonte Wikipédia
Os Meninos da Mangueira
(Sergio Cabral / Rildo Hora)
Um menino da Mangueira recebeu pelo Natal
Um pandeiro e uma cuíca que lhe deu Papai Noel
Um mulato sarará, primo irmão de Dona Zica
Foi correndo organizar uma linda bateria
Carnaval já vem chegando e tem gente batucando
São meninos da Mangueira, Carlos Cachaça,o menestrel
Mestre Cartola,o bacharel, Seu Delegado,um dançarino
Faz coisas que aprendeu com Marcelino
Um menino da Mangueira recebeu pel Natal
Um pandeiro e uma cuíca que lhe deu Papai Noel
Um mulato sarará, primo irmão de dona Zica
E a velha guarda se une aos meninos lá na passarela
Abram alas que vem ela, a Mangueira toda bela
Um menino da Mangueira recebeu pelo Natal
Um pandeiro e uma cuíca que lhe deu Papai Noel
Um mulato sarará, primo irmão de dona Zica
Ô Padeirinho,cadê Xangô? Ô Preto rico,chama o Sinhô
E Dona Neuma maravilhosa é a primeira mulher da verde-rosa
E onde é que se juntam o passado, o futuro e o presente?
Onde o samba é permanente? Na Mangueira, minha gente!
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