Gente amiga do samba, o dia de hoje marca o aniversário de um importante e ilustre compositor brasileiro, imenso conhecedor e batalhador da cultura negra em nosso país, autor de diversos livros sobre o assunto, que aliás é temática constante em suas composições.
Falamos de Nei Lopes ou Nei Brás Lopes, nascido no dia 9 de maio de 1942 na cidade do Rio de Janeiro, RJ. Compositor, escritor e cantor, criou-se no subúrbio carioca de Irajá. Depois morou no Lins, Grajaú e Tijuca. Mais tarde, em 1982, mudou-se para o bairro de Vila Isabel. Foi semi-interno da Escola Técnica Visconde de Mauá, em Marechal Hermes, lugar onde tomou consciência de sua negritude, influenciado por Maurício Teodoro (do Salgueiro), Carlos da Rosa (da Serrinha), e Pinduca (do Catete). Freqüentou a casa de Maurício e de Tia Dina, onde cantava-se muito samba e as tradições afro-brasileiras eram mantidas. Integrou a Ala de Compositores e a Velha-Guarda do Salgueiro.
Publicou em 1963 poemas na Antologia Novos Poetas e mais tarde publicou textos na Revista Civilização Brasileira e no Jornal do Commércio. Em 1975 foi contemplado com o prêmio "Fernando Chinaglia", da U.B.E. (União Brasileira dos Escritores). Também foi considerado pela crítica inglesa como um melhores poetas da negritude no Brasil. Ingressou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil em 1962. Em 1966 formou-se em Direito, trabalhando na profissão até 1970. Depois da morte de seu pai, que não era muito a favor de que o filho cantasse e freqüentasse as rodas de samba, assumiu definitivamente o seu lado sambista, desfilando pelo Salgueiro em 1963. Entre as experiências enriquecedoras da casa da Tia Dina, inclui a amizade com Popó, que o levou para a religião africana mais radical - o candomblé tradicional, de fundamento baiano. Por volta de 1978, aprofundou-se no estudo da religião, fez-se praticante, embora admitisse ver nessa entrega, acima de tudo, uma forma de integração, uma união cultural dos negros. Toda essa cultura e a consciência da negritude o tornaram um dos grandes conhecedores da causa negra, fato que transparece em seus livros e em suas composições, centradas na temática afro-brasileira. Dentre seus livros mais conhecidos estão "O Samba na Realidade", em 1981; "Islamismo e Negritude" (co-autoria com João Batista Vargens, 1982); "Casos Crioulos", contos, de 1987; "Bantos, Malês e Identidade Negra", de 1988; "O Negro no Rio de Janeiro e Sua Tradição Musical" de 1992; "Dicionário Banto do Brasil", de 1996; "Incursões Sobre a Pele", poesias, de 1996; "171 - Lapa-Irajá. Casos e Enredos do Samba", contos, em 1999; e no ano 2000, lançou "Zé Kéti, o Samba Sem Senhor". Em 1989 escreveu a revista "Oh, Que Delícia de Negras!" (com músicas em parceria com Cláudio Jorge). Em 1997, em comemoração aos 80 anos da primeira gravação do samba "Pelo Telefone" (Donga e Mauro de Almeida) a gravadora EMI/ODEON lançou a caixa "Apoteose Ao Samba", na qual, além dos discos, foi também encartado um livreto com dois textos: um de sua autoria "Uma breve estória do samba" e outro de Tárik de Souza. Entre 1999 e 2000, respectivamente, teve encenado pelos alunos de teatro do Centro Cultural José Bonifácio, da Prefeitura do Rio de Janeiro, dois musicais: "Clementina" (sobre a vida de Clementina de Jesus) e "Dona Gamboa, Saúde" (sobre a história da região portuária, um dos berços do samba). Em 2001 publicou "Guimbaustrilho e outros mistérios suburbanos", pela Coleção Sebastião, lançada nas bancas de jornais pela Editora Dantes. No ano de 2003 lançou o livro "Sambeabá - O samba que não se aprende na escola", com ilustrações de Cássio Loredano e apresentação de Luiz Antônio Simas (Editoras Casa da Palavra e Folha Seca). O livro foi lançado no Centro Cultural Carioca, no Rio de Janeiro. No ano de 2004 publicou "Enciclopédia Brasileira da Diáspora Africana". No ano de 2005 foi lançado o livro "O Samba do Irajá e de Outros Subúrbios: Um Estudo da Obra de Nei Lopes", de Cosme Elias, originalmente uma dissertação de mestrado do autor. Em 2006 publicou "Partido Alto, Samba de Bambas" e "Kitábu: O Livro do Saber e do Espírito Negro-Africanos", livro no qual fez uma análise filosófica e literária da África e sua diáspora, seus povos, suas línguas e suas religiões na visão dos próprios africanos e dos europeus. Para teatro, compôs trilhas para as peças "O Perverso Sonho da Igualdade" e "Auto da Indendência", ambas de Joel Rufino dos Santos. Em 2009 lançou o primeiro romance intitulado "Mandingas da Mulata Velha na Cidade Nova". Neste mesmo ano foi lançada a sua biografia escrita pelo jornalista Oswaldo Faustino para a "Série Retratos do Brasil Negro".
Em 1972, teve a primeira composição, "Figa de Guiné" (c/ Reginaldo Bessa), gravada por Alcione em compacto simples. No ano seguinte, estreou como intérprete, gravando duas faixas no LP "Tem Gente Bamba na Roda de Samba". Ainda na década de 1970, ao lado de Candeia e Wilson Moreira, fundou o Grêmio Recreativo de Artes Negras e Escola de Samba Quilombo, em Coelho Neto, subúrbio do Rio de Janeiro. Em 1974 Elizete Cardoso gravou o LP "Feito em casa", no qual incluiu "Igual à flor", em parceria com Délcio Carvalho. No ano de 1977 começou a compor com Wilson Moreira, com quem fez alguns clássicos do samba como "Senhora Liberdade", gravada por Zezé Motta; "Goiabada Cascão", gravada por Beth Carvalho em 1978; e "Morrendo de Saudade" em 1981; "Gostoso Veneno", gravada por Alcione em 1979; "Coisa da Antiga" e "Mulata do Balaio", interpretadas por Clara Nunes; e "Coité e Cuia", gravada pelo grupo Batacotô, sendo o nome deste grupo dado pelo próprio Nei Lopes. A dupla lançou em 1980 o disco "A Arte Negra de Wilson Moreira & Nei Lopes", coletânea de seus maiores sucessos. No ano seguinte, Clara Nunes incluiu em seu disco uma composição de autoria de Nei Lopes e Wilson Moreira, "Deixa Clarear". Em 1982, sua composição "Cidade Assassina" (c/ Wilson Moreira) foi incluída no LP "Outra Vez", de Elizete Cardoso. No ano de 1983, lançou o seu primeiro disco individual, "Negro Mesmo". Neste mesmo ano, Beth Carvalho gravou "Firme e Forte". Ainda nesse ano, Alcione interpretou três composições suas: "Que Zungu", "Maracatu do Meu Avô" e "Velho Barco". No ano seguinte, participou do LP "Da Cor do Brasil", da cantora Alcione, interpretando "Sambeabá", em parceria com Sereno. Nesse mesmo ano, participou do LP "Pagode de Natal - A Noite Feliz dos Bambas", com vários outros compositores. Em 1985 a dupla Wilson Moreira e Nei Lopes lançou "O Partido Muito Alto de Wilson Moreira & Nei Lopes" e no ano seguinte, suas composições "Calmaria e Vendaval" (c/ Sereno) e "Felicidade Segundo Eu" (c/ Dona Ivone Lara) foram incluídas no LP "Luz e Esplendor" de Elizete Cardoso. Em 1987, sua composição "Nosso Nome: Resistência", em parceria com Sereno e Zé Luiz, deu título ao novo disco de Alcione, que ainda incluiu outra música sua, "Raio de Luar" (c/ Dauro do Salgueiro). No ano seguinte, Alcione interpretou outra parceria de Nei Lopes com Dauro do Salgueiro, "Novamente Primavera". No ano de 1989, No LP "Saudades da Guanabara", Beth Carvalho interpretou "Vaqueirada", parceria com Bororó Felipe e Edmundo Souto. Ainda na década de 1980, participou da fundação da Sociedade Arrecadadora de Direitos Autorais Amar/Sombras, ao lado de Aldir Blanc, Maurício Tapajós, Paulo César Pinheiro, entre outros. Clara Nunes também gravou "Afoxé pra Logun", composição só de autoria de Nei Lopes. Em 1996 lançou o CD "Canto banto", pelo Selo Saci. Em 1999, lançou o CD "Sincopando o Breque". Neste mesmo ano, participou do disco "Natal de Samba", ao lado de Zeca Pagodinho, Dunga, Toque de Prima, Almir Guinéto, Fundo de Quintal, Arlindo Cruz & Sombrinha, João Nogueira, Dona Ivone Lara & Délcio Carvalho, Luizinho SP, Luiz Grande, Mauro Diniz, Luiz Carlos da Vila e Emílio Santiago.
No CD interpretou "Noel e Natalina". Em 2000, compôs com Humberto Araújo "Não Nasci Pra Cinderela" para o musical "Crioula", de Stella Miranda, sobre a vida de Elza Soares. No fim deste ano, lançou o CD "De Letra & Música". No disco contou com a participação de vários artistas da MPB como: Chico Buarque, em "Samba do Irajá" ; Zé Renato e Wilson Moreira, em "Senhora Liberdade"; Dona Ivone Lara e Alcione, em "Senhora da Canção"; João Bosco interpretando "Tempo de Glória"; Martinho da Vila cantando "Gostoso Veneno"; Fátima Guedes, em "Minha Arte de Amar"; Zeca Pagodinho, em "Moqueca da Idalina"; Guinga, em "Sonho de Uma Noite de Verão"; Dudu Nobre, em "Fumo de Rolo", Arlindo Cruz e Sombrinha, na faixa "Debaixo do Meu Chapéu"; Emílio Santiago, interpretando "Gotas de Veneno", e o grupo Toque de Prima, em "Goiabada Cascão", "Coisa da Antiga" e "No Tempo do Dondon"; MPB-4, em "Ganzá do Seu Leitão" e "Mocotó do Tião"; Joyce em "Fidelidade Partidária"; e Dunga, cantando "Loura Luzia". No ano 2001, ao lado de Dauro do Salgueiro, Nelson Sargento, Dona Ivone Lara, Baianinho, Niltinho Tristeza, Casquinha, Zé Luiz, Nilton Campolino, Monarco, Jair do Cavaquinho, Elton Medeiros, Luiz Grande, Jurandir da Mangueira e Aluízio Machado, participou do show "Meninos do Rio", apresentado no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro. O CD homônimo foi lançado nesse mesmo ano. Ainda em 2001, gravou três composições, "Justiça Gratuita", "Vendedor de Ilusões" e "Samba na Medida" em um CD encartado na revista/livro de sua autoria "Guimbaustrilho e Outros Mistérios Suburbanos", da Coleção Sebastião, lançada em bancas de jornais. Colocou letra em cinco composições do Maestro Moacir Santos. As composições foram interpretadas por Milton Nascimento ('Coisa nº 8'), Gilberto Gil ('April Child'), Djavan, João Bosco e Ed Motta e fizeram parte do Projeto-disco "Ouro Negro", produzido por Zé Nogueira e Mário Adnet e para o qual também escreveu o texto de apresentação. Ainda em 2001 foram incluídas duas composições suas "Coco Sacudido" e "Estrela Cadente" (ambas em parceria com Cláudio Jorge) no CD "Coisa de Chefe", de Cláudio Jorge, no qual participou da faixa "Coco Sacudido", ao lado do parceiro e do grupo Coreto Urbano.
Neste mesmo ano, Marquinho Santanna (ex- Marquinhos Sathã) incluiu no CD "Nosso Show" a composição de sua autoria "O Tempero de Dona Yá-Yá". No ano de 2003 Beth Carvalho, acompanhada do conjunto Quinteto em Branco e Preto, gravou o CD "Pagode de Mesa 2 ao vivo", no qual incluiu de sua autoria "Morrendo de Saudade" (c/ Wilson Moreira) e "Firme e Forte", em parceria com Efson. Neste mesmo ano foi lançada a compilação "Celebração", com os discos "Negro Mesmo" (1983) e "Canto Banto" (1995). Ao lado de Carlos Sapato, Paulo César Pinheiro, Cláudio Jorge, Dorina, Teresa Cristina, Tia Surica, Mart'nália, Felipão do Quilombo, Walter Alfaiate e Zé Renato, entre outros, participou do show "Samba de Jorge/Festa em Homenagem a São Jorge", no Centro Cultural Carioca, no centro do Rio de Janeiro. Recebeu várias convidadas (Zezé Motta, Fátima Guedes, Alcione e Lucinha Lins) nos shows "Nei Lopes & elas", apresentados no centro Cultural Carioca. Ainda em 2003, suas composições "Senhora Liberdade" e "Gostoso Veneno", ambas em parceria com Wilson Moreira, foram incluídas no CD "Alma feminina", de Eliane Faria. Ao lado de Eliane Faria, Xangô da Mangueira, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Dalmo Castelo, Wilson Moreia, Délcio Carvalho e Áurea Martins, foi um dos convidados de Vó Maria para o show de lançamento do disco "Maxixe Não é Samba", de Vó Maria, no Rio de Janeiro.
Foram incluídas duas composições de sua autoria no CD "Um Ser de Luz - saudação à Clara Nunes": "Candongueiro", interpretada por Pedro Miranda e "Coisa da Antiga", interpretada por Alfredo Del Penho, ambas as composições em parceria com Wilson Moreira. No ano de 2004 lançou, pela gravadora Fina Flor, o CD "Partido ao Cubo", no qual interpretou de sua autoria "Samba de Eleguá", "Samba Como Era", "Dona Maria Mourão", "Dendê, Dandá", "Mulher de Paletó", "Deixa Ela Chorar" e a faixa-título "Partido ao Cubo". No CD ainda foram incluídas composições em parceria, entre elas, "Roupa de Chita" (c/ Sereno), "Tempero de Iaiá" (c/ Sidney da Conceição), "Lá na Roça" (c/ Gelci do Cavaco), "Partido Pescado" (c/ Dunga), "Ele é Quem Manda" (c/ Wilson Moreira), "Dona Inocência" (c/ Eliseu do Rio) e "Ô, Glória!", em parceria com o produtor, músico e arranjador Ruy Quaresma. O disco ainda contou com as participações especiais de Lucinha Lins, Fátima Guedes, Nilze Carvalho e Camila Costa nos vocais e de Tantinho da Mangueira nas faixas "Deixa Ela Chorar" e "Samba Como Era", ambas de autoria de Nei Lopes.
Ainda em 2004, no disco "Daqui, Dali e De Lá", o grupo Toque de Prima gravou de sua autoria "Ela é Quem Manda" (c/ Wilson Moreira). No ano de 2005 Zeca Pagodinho interpretou "Cavaco e Sapato", parceria de ambos, no CD "À vera". Participou do disco "Estava Faltando Você", de Nilze Carvalho e em 2009 lançou o CD "Chutando o Balde", com várias composições inéditas com vários parceiros e tantas outras somente de sua autoria. Ainda em 2009 Sanny Alves gravou no disco "Samba e amor" suas composições "Samba de Luanda" (c/ Ruy Quaresma) e "Maracatu do meu avô" (c/ Leonardo Bruno). Neste mesmo ano participou do "Projeto Tempero Musical", no Centro Cultural da Ligth, no Rio de Janeiro, sendo entrevistado pelo crítico musical e jornalista Ricardo Cravo Albin, para o qual contou um pouco sobre sua carreira artística e cantou alguns de seus vários sucessos, além de inéditas. Em 2010 junto ao grupo carioca Galocantô desenvolveu, no Centro Cultural Banco do Brasil, o projeto "No Princípio Era a Roda", baseado no livro homônimo do historiador e jornalista Roberto M. Moura (1947/2005) recebendo vários convidados, entre eles Zé Luiz do Império, Ivan Milanez, Toninho Gerais, Nélson Rufino, Serginho Meriti, Claudinho Guimarães, Trio Calafrio (Marquinhos Diniz, Luiz Grande e Barbeirinho do Jacarezinho), Marquinhos China, Renatinho Partideiro e Juninho Thybau. Entre suas mais de 350 composições, teve como parceiros Maurício Tapajós, João Nogueira, Carlinhos Sideral, Dauro do Salgueiro, Cláudio Jorge, Maria do Zeca, Dunga, Moacyr Luz, Guinga, Fátima Guedes, Zé Luiz, Reginaldo Rossi, Efson, Zé Renato, Rildo Hora, Moacyr Santos, Waldir 59 e Maurício Tapajós, com quem compôs uma série de 10 músicas sobre o Rio de Janeiro e a Praça Mauá. Ao lado de Wilson Moreira realizou, nesse mesmo ano, um show em comemoração aos 30 anos do disco "A Arte Negra de Wilson Moreira e Nei Lopes", no qual se incluem as composições "Goiabada Cascão", "Coisa da Antiga", "Gostoso Veneno" e "Senhora Liberdade", que marcaram a carreira desses dois compositores. Publicou vários livros. Gravou LPs e CDs, além de participar de uma grande quantidade de discos de outros artistas. Em 2011 participou do projeto "Samba & Outras Coisas" que consistiu em um bate-papo embalado por muito samba, apresentado por Haroldo Costa no Teatro SESI Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Nesse mesmo ano comandou as rodas de samba de partido alto da série “Sesc Samba”, realizadas no Sesc Madureira, no Rio de Janeiro, acompanhado dos músicos Luís Filipe de Lima (violão de sete cordas), Sérginho Procópio (cavaquinho), Pedro Miranda (pandeiro), Pretinho da Serrinha (percussão), Thiago da Serrinha (percussão) e Paulino Dias (percussão), recebendo convidados como Tantinho da Mangueira e Marquinhos China.
Com esse registro, queremos assim prestar uma pequena homenagem e deixar gravado nossos sinceros parabéns a este fantástico compositor pelos seus 70 anos de muita qualidade e importantíssima colaboração cultural!
Fonte : Dicionário Cravo Albin da MPB.
Senhora Liberdade
(Nei Lopes / Wilson Moreira)
Abre as asas sobre mim! Oh, Senhora Liberdade!
Eu fui condenado sem merecimento por um sentimento, por uma paixão.
Violenta emoção, pois amar foi meu delito, mas foi um sonho tão bonito
Hoje estou no fim, Senhora Liberdade, abre as asas sobre mim!
Não vou passar por inocente, mas já sofri terrivelmente,
Por caridade, oh Liberdade, abre as asas sobre mim!
Apenas como mais um registro para comemorar o dia de hoje, recomendamos a leitura deste ótimo texto publicado pelo o extraordinário Nei Lopes em seu blog (http://www.neilopes.blogger.com.br), “Quem Foi Mesmo Que Renovou o Samba, Hein?”.
Vale a pena ler, com toda certeza!
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